domingo, 5 de junho de 2016

FOTO MEMÓRIA - Muhammad Ali no Brasil



  Na sexta-feira dia 03 de junho de 2016 o mundo perdeu o ex-boxeador e campeão Muhammad Ali...
  
  O ex-boxeador falecido na última sexta-feira aos 74 anos teve essa nova (e curta) carreira com automóveis aqui, no Brasil, mais precisamente em Curitiba e Porto Alegre.

  Em 1987 o ex-pugilista veio para negociar a compra de unidades do Puma P-18, modelo da montadora brasileira fundada nos anos 1960. 
  
  O intermediário da vinda de Ali ao país foi Ru­­bens Maluf Dabul, que levou a fábrica da Puma à capital paranaense acompanhou o norte-americano e sua comitiva (advogado, engenheiro e consultor) durante três semanas.


  Nesses dias, o então ex-boxeador (aposentado desde 1981) visitou a fábrica para conhecer a fabricação do P-18, considerado uma joia. Muhammad Ali negociou então 1.440 carros por US$ 36 milhões. 

  Três exemplares modificados do P-018 foram preparados: um cupê, um conversível e um mais longo e bem-equipado, eram mais largos que o modelo original, foram levados aos EUA e foram equipados com motores e caixas de câmbio do Porsche 911. Os veículos foram vendidos na Arábia Saudita, país cujo príncipe era amigo do pugilista, com o nome de Puma Al Fassi.



 Em Porto Alegre/RS, passou apenas um dia (29 de abril de 1987), Muhammad Ali foi conhecer a fábrica da Miura e ver o modelo 787. Ele negociou a compra de 240 unidades a serem vendidas também no Oriente Médio.

 Na foto Muhammad Ali andando de Miura em Porto Alegre dia 29 de abril de 1987.

  Diretores da fábrica gaúcha, Aldo Besson e Itelmar Gobbi ficaram lisonjeados quando o ídolo lhes confidenciou durante o churrasco: 'Neste carro, eu colocaria o meu nome'.
 "Havia um problema: para a exportação para os Estados Unidos e a Europa, carros do tipo deviam andar a 250 km/h ou 300 km/h e atingir 100 km/h em cinco a seis segundos. Teriam de adaptá-lo, depois do sim de Muhammad. Por último, Ali deu uma volta em um modelo Targa pela Sertório e Farrapos, que já não correspondiam à elegância daquele momento".

  No fim das contas, a negociação dos quase 1.500 carros da Puma e 240 da Miura nunca se concluíram, seja por questões alfandegárias brasileiras, americanas ou de simples homologação.


FOTOS/FONTE: Olderige Zardo/Uol/FlatOut/Gazeta do Povo/Zero Hora

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